No Brasil, a Teleconsulta é um recurso que permite a prestação remota de serviços de saúde, como consultas médicas por vídeo. A tecnologia utilizada na área da saúde é capaz de melhorar o atendimento aos pacientes, ao mesmo tempo em que reduz custos e oferece diagnósticos mais confiáveis.
Continue lendo este conteúdo para saber quais são as vantagens das teleconsultas para os hospitais!
Benefícios da teleconsulta para os hospitais
A prática do atendimento médico remoto está sendo cada vez mais comum na medicina, ainda mais por conta da regulamentação durante a pandemia de Covid-19. A teleconsulta oferece uma série de benefícios para as unidades de saúde e profissionais, veja logo abaixo quais são!
1. Melhora a capacidade de atendimento
Um dos principais benefícios é a opção de contar com médicos especialistas em diversas áreas médicas. Mesmo que o profissional não esteja na região do paciente, ou que os hospitais e clínicas locais não ofereçam certas especialidades, as consultas à distância permitem uma comunicação simples, segura e eficaz.
É possível fazer uma teleconsulta para começar um acompanhamento médico (primeira consulta), bem como em outras etapas, como consultas de acompanhamento e supervisão. A unidade de saúde pode fornecer o seguinte aos pacientes por meio de atendimento remoto:
- Acesso a cuidados primários;
- Enfermagem;
- Especialidades médicas.
Nas operações diárias de uma clínica, hospital ou centro de saúde, a disponibilidade de atendimento remoto reflete na melhoria da eficiência do processo e um aumento no número de pacientes que recebem cuidados de acompanhamento.
E para oferecer essa opção ao público, uma instituição deve ter acesso à internet e um sistema de tecnologia que permita o desenvolvimento de uma relação médico-paciente através do uso da telemedicina e a capacidade de armazenar com segurança os dados do paciente.
2. Otimiza a rotina hospitalar
A telemedicina utiliza a tecnologia da comunicação e da informação para a prestação de serviços de saúde e, por isso, esse recurso torna os processos mais ágeis e transparentes, além de melhorar a gestão do tempo. Por exemplo, o atendimento por teleconsulta ajuda a agilizar o fluxo de trabalho da equipe e tornar mais fluida a rotina do hospital.
Sem mencionar como mostrar mais respaldo ao corpo médico. É muito mais simples trocar informações com outros especialistas e obter uma segunda opinião sobre um diagnóstico ou exame.
3. Segurança
Os dados e informações transferidos durante uma teleconsulta são criptografados. Com isso, as informações compartilhadas durante a consulta são armazenadas, mas de forma que apenas os envolvidos no processo tenham acesso a elas.
Além disso, os exames ficam salvos em nuvem e só quem tem o login poderá acessar. Isso protege a privacidade do paciente e permite uma organização maior com dados cruciais que, de outra forma, seriam fornecidas de maneira presencial, com potencial para perda ou dano.
4. Reduz o custo hospitalar
O quadro financeiro da instituição tende a ficar melhor com atendimento remoto, otimização de processos hospitalares e ampliação do atendimento (inclusive aceitando pacientes de outras localidades). E como manter um paciente é mais barato do que adquiri-lo, o atendimento rápido e competente é um grande passo para a retenção e fidelização de pacientes.
5. Aumenta a competitividade
Todos esses fatores somados conferem às instituições maior competitividade no mercado, pois auxiliam na melhoria da gestão financeira e operacional.
Com maior sofisticação no uso da tecnologia para consultas, a expectativa é que os hospitais possam empregar um maior número de especialistas remotos sem ser necessário aumentar suas instalações, o que teria um efeito positivo na saúde financeira da instituição.
É vital notar que as teleconsultas ainda são um diferencial competitivo, mas espera-se que elas desempenhem um papel cada vez mais crucial na sobrevivência de muitos serviços de saúde no futuro.
6. Diagnósticos assertivos
Através da teleconsulta, que pode ser realizada por chat ou videoconferência, o médico assistente pode acessar o histórico médico do paciente dentro de sua clínica de forma bem simples e rápida. Isso permite diagnósticos mais confiáveis que levam em consideração todos os aspectos da saúde do paciente.
A telemedicina permite a comunicação entre médicos e também entre um especialista e um paciente. Em uma chamada de teleinterconsulta, dois médicos se conectam para compartilhar experiências, conversar sobre um diagnóstico e obter uma segunda opinião.
Isso acontece, por exemplo, quando um clínico geral consulta um especialista ou quando um médico de uma área procura um colega para ajudar em um diagnóstico ou no andamento do tratamento.
As resoluções que regem o exercício da telemedicina preveem a possibilidade de teleinterconsulta. Deve ser feita apenas entre profissionais de saúde e pode ser utilizada em tratamentos presenciais em que o médico e o paciente estão presentes e outro especialista se junta por via digital.
7. Atendimento ágil
A capacidade de realizar teleconsultas de forma síncrona e assíncrona contribui para o aumento da produtividade da clínica. O atendimento assíncrono não necessita do contato imediatamente e pode ser feito pelo chat da plataforma de teleconsulta, que atua como um aplicativo de mensagem de texto.
Em outras palavras, o médico pode prestar atendimento com muito mais rapidez porque o tempo é administrado de forma diferente das consultas presenciais. A comunicação assíncrona facilita o acompanhamento dos tratamentos, possibilitando acompanhar a evolução do paciente.
8. Flexibilização da rotina dos médicos e pacientes
Diferente da crença popular, um médico não deve alterar completamente sua rotina para atender pacientes por meio de teleconsulta. Ele pode manter, por exemplo, um modelo híbrido em que os pacientes são atendidos presencialmente e via teleconsulta sem sair do consultório.
Ou ainda, o médico pode arranjar tempo em sua agenda em determinados horários para atender apenas por teleconsulta.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, a teleconsulta não traz benefícios apenas aos pacientes, como também aos médicos e as unidades de saúde!
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