Cada vez mais as pessoas têm enfrentado problemas com endividamento, principalmente pela falta de educação financeira. Por isso, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e o SPC estão preocupando mais os brasileiros.
Consultar SPC, SCPC ou Serasa precisa ser um ato rotineiro dos brasileiros, porque só assim eles terão controle sobre a regulamentação do seu nome físico e jurídico em relação a inadimplência e dívidas.
Com isso, é importante que cada vez mais os brasileiros tenham conhecimento sobre o que é cada uma dessas ferramentas e também algumas maneiras de como melhorar o controle das finanças para que evitem estar com o nome sujo.
O que é Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC)?
O termo Serviço Central de Proteção ao Crédito é comumente conhecido por SCPC e foi criado ainda em 1955. De modo geral, seu principal objetivo é ajudar as empresas a realizarem suas operações de crédito e garantir mais segurança às transações comerciais.
Com isso, o SCPC funciona da seguinte forma: quando um cliente deixar de pagar uma conta, o SCPC encaminha uma carta ao devedor solicitando o pagamento. Posteriormente a regularização a própria empresa solicita a retirada do nome do cliente do SCPC.
Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e SPC
Agora que você já sabe o que é Serviço Central de Proteção ao Crédito fica mais fácil de entender o que é e como funciona o SPC. Assim como o SCPC, o SPC também é uma empresa com o objetivo de regulamentar pessoas inadimplentes.
A sigla SPC significa o Serviço de Proteção ao Crédito e também possui um banco de dados, que desta vez é gerenciado pela Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e é tratado como o mais completo banco de dados de endividados da América Latina.
Com isso, empresas de todos os ramos, assim como indústrias ficam responsáveis por abastecer o banco de dados com informações dos clientes inadimplentes. Com isso, por meio da concessão de crédito às empresas, o SPC auxilia os credores no pagamento.
Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), SPC e Serasa
De modo geral, com as informações apresentadas é possível entender que tanto o SCPC quanto SPC possuem funções parecidas no que se refere à proteção da saúde financeira de lojistas e garantia de pagamentos das dívidas dos consumidores.
A grande diferença dessas duas ferramentas ao Serasa é que os dois são abastecidos pelos próprios lojistas, colocando consumidores que compraram algum serviço ou produto e não pagaram de maneira correta.
O Serasa se apresenta como um banco de dados com inadimplentes referentes a dívidas com instituições financeiras, ou seja, caso a pessoa não pague um empréstimo ou a fatura do cartão de crédito, seu nome certamente entrará na Serasa.
Por isso, embora os 3 processos tenham funções semelhantes, as informações utilizadas para abastecer os bancos de dados são diferentes. No entanto, ambos são importantes para garantir o bom funcionamento da economia do país.
Meu nome está no SCPC, no SPC ou na Serasa e agora?
Depois de descobrir que seu nome está dentro de algum desses banco de dados, você precisa procurar o mais rápido possível regulamentar seu endividamento, para que tenha pelo menor tempo possível o nome sujo.
Afinal, os brasileiros que constam em alguma dessas empresas encontrarão dificuldades de conseguir empréstimos. Além disso, ter o nome sujo no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), por exemplo, pode prejudicar a abertura de conta em bancos.
Outro grande problema de estar com o nome cadastrado no SCPC, SPC ou Serasa é que caso o inadimplente não pague os valores, pode acabar tendo bens penhorados. Vale ressaltar que o nome fica cadastrado em no máximo 5 anos.
Após esse tempo, a dívida pode prescrever ou caducar. De modo geral, uma dívida só prescreve após 5 anos da data da cobrança da dívida, já para caducar, o governo ou a empresa precisa demorar mais de 5 anos para realizar o cadastramento no banco.
Dicas para não entrar no Serviço Central de Proteção de Crédito (SCPC)
1- Faça o planejamento financeiro
Para você melhorar o controle das finanças é essencial a realização de um planejamento financeiro. A partir do conhecimento profundo de quanto ganha e quanto é gasto por mês, você poderá evitar entrar no SCPC, SPC ou Serasa.
Com isso, um dos motivos mais comuns que provocam dívidas é gastar mais do que se recebe, por isso é muito importante determinar gastos fixos, supérfluos e também guardar uma quantia mensal.
Por isso, procure controlar tudo que entra e sai do seu banco, analisando a importância de cada compra e também determinando parcelas possíveis de serem pagas ou até mesmo procure pagar à vista, para não ter problemas com atrasos.
2- Evite gastos desnecessários
Após você ter um conhecimento claro das suas finanças e desenvolver um planejamento financeiro, você precisa entender onde pode cortar gastos para guardar mais dinheiro ou para usar essa quantia para o pagamento de dívidas, inclusive do SCPC, SPC ou Serasa.
Com isso, é evidente que os gastos desnecessários são os principais causadores de dívidas, afinal, você compra algo no impulso ou atraído pela quantidade de parcelas. Por isso, procure controlar seus gastos e analisar se realmente precisa do produto.
3- Quite suas contas atrasadas
Por fim, a terceira dica para não entrar no Serviço Central de Proteção de Crédito (SCPC), SPC ou Serasa é quitar todas as dívidas. Portanto, caso as tenha, foque em acabar com todas antes de comprar outros produtos ou serviços.
Afinal, é muito importante entender que as dívidas tendem a asfixiar a saúde financeira, ou seja, um dinheiro que poderia estar sendo usado para uma viagem ou um investimento está sendo usado para pagar dívidas.
Conclusão
Com todas as informações apresentadas sobre Serviço Central de Proteção de Crédito (SCPC), SPC e também Serasa fica evidente a necessidade dos brasileiros terem maior consciência sobre a saúde financeira.
Afinal, a entrada em um desses banco de dados ocasiona uma série de possíveis retaliações, como por exemplo, dificuldade de empréstimo e também abrir contas em instituições financeiras.